Poema do Vinho
Vinho que embebeda devagar
Que traz luz às trevas d'alma
E que provo com o vil espírito
Do cálice quente de sua boca.
Mulher que me oferece a luz
Que embriaga meus sentidos
Ativa minhas cálidas fantasias
E me conduz a quentes sonhos.
Combinação divinal e sublime
O vinho tinto que ora bebo
A boca quente que agora beijo
Nesta metamorfose de mim.
Adriano Curado